Vai ficar tudo bem, Neo. Feche os olhos e deixe o plug entrar. Continue lendo
A vida era isso, então? Essa falta de vergonha? Continue lendo
"Ela apanhara o velho figurino de sua mãe, um figurino parisiense da época do Império, e, pensando como elas eram mais bonitas então, mais dignas e femininas, resolvera tentar ser daquele jeito, gabando-se de ser modesta e antiquada, mas muito charmosa, dando-se a uma orgia de amor-próprio que merecia ser castigada." Continue lendo
Cidinha fingiu não entender: entender seria perigoso para ela. A linguagem era aquela que usava, quando criança, para se defender dos adultos. Continue lendo
A menina abriu os olhos pasmada. Avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam. Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos. Continue lendo
Se olhasse, a mágica estaria acabada, e seriam dois infelizes naquele quarto. Continue lendo
Uma viagem extraordinária pelas ideias, dúvidas e crenças que habitam os pensamentos dos ateus. Continue lendo
"Corri à janela. Meu Deus! O nascente continuava fechado e negro; a cidade deserta e muda. As estrelas tinham empalidecido ainda mais, como sinistros olhos que me piscavam da treva. Que teria acontecido?!..." Continue lendo
O professor era gordo, grande e silencioso. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar. Passei a me comportar mal na sala. Continue lendo
Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Continue lendo