Ele-ela já estava presente no alto da montanha, e ela estava personalizada no ele e o ele estava personalizado no ela. A mistura andrógina criava um ser tão terrivelmente belo, tão horrorosamente estupefaciente que os participantes não poderiam olhá-lo de uma só vez Continue lendo
Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas. Continue lendo
Esta simples mulher por tão pouco se perdeu, e perdeu a sua natureza, e ei-la a nada mais possuir e, agora pura, o que lhe resta ainda queimarão. Continue lendo
A mulher, depois de se sentar no ônibus, engoliu um grito: ao seu lado estava aquilo que parecia um rato inquieto e que na verdade era um vivíssimo sagui. Continue lendo
Mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Continue lendo
Uma coisa os unia: ambos tinham uma vocação por dinheiro. O mendigo gastava tudo o que tinha, enquanto o marido de Carla, banqueiro, o dinheiro. Continue lendo
Mas aquele homem que jamais sairia de seu estreito círculo, nem bastante feio, nem bastante bonito, tão importante como um cão trotando - que pretendia com seu arrogante silêncio? Continue lendo
Parece a história de alguém que foi e não voltou. É para lá que eu vou. Continue lendo
Nesta entrevista clássica com Michel Foucault, o filósofo discute sua vida pessoal e suas reflexões sobre a história da sexualidade, revelando que seus trabalhos nunca pretenderam ser manifestos contra a psiquiatria. Continue lendo
Neste conto, Machado retrata uma viúva devota que, atormentada por escrúpulos religiosos, busca orientação espiritual para interpretar seu matrimônio. A narrativa expõe, com a costumeira ironia machadiana, os dilemas entre fé, moral e convenções sociais. Continue lendo