"Ela apanhara o velho figurino de sua mãe, um figurino parisiense da época do Império, e, pensando como elas eram mais bonitas então, mais dignas e femininas, resolvera tentar ser daquele jeito, gabando-se de ser modesta e antiquada, mas muito charmosa, dando-se a uma orgia de amor-próprio que merecia ser castigada." Continue lendo
Cidinha fingiu não entender: entender seria perigoso para ela. A linguagem era aquela que usava, quando criança, para se defender dos adultos. Continue lendo
Um homem lembra de sua infância marcada pela figura enigmática e encantadora de uma menina. O conto explora o poder da nostalgia e da idealização, revelando a relação entre passado e presente através de uma conexão emocional intensa. Continue lendo
A menina abriu os olhos pasmada. Avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam. Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos. Continue lendo
"Negou-lhe a morfina até o último dia: ele morre, a família fica. Tingiu de preto o vestido mais velho, o enterro seria de terceira." Continue lendo
Se olhasse, a mágica estaria acabada, e seriam dois infelizes naquele quarto. Continue lendo
Em Substância, um homem relembra a figura marcante de seu avô, cujas histórias e presença poderosa deixaram um legado espiritual profundo. O conto explora a conexão entre memória, identidade e a essência imaterial que une gerações. Continue lendo
O professor era gordo, grande e silencioso. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar. Passei a me comportar mal na sala. Continue lendo
Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Continue lendo
Quantas vezes, quando saíam para jantar fora, ele olhava para ela através da mesa e dizia a si mesmo: Não há aqui outra mulher tão bela! Continue lendo