Todo o mundo sabia que Xavier era bígamo: vivia com duas mulheres. Cada noite era uma. Às vezes duas vezes por noite. A que sobrava ficava assistindo. Continue lendo
Viver tem dessas coisas: de vez em quando se fica a zero. E tudo isso é por enquanto. Enquanto se vive. Continue lendo
Ela possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Continue lendo
E aqui está a mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar. Continue lendo
Eu só queria uma coisa: matar cada barata que existe. Continue lendo
Mas eu sei! A vitória foi da Terra. Foi a sua vingança... Continue lendo
Havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos. Era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. Continue lendo
Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Continue lendo
Ela não queria erros nem mesmo a seu favor. Queria a verdade, por pior que fosse. Continue lendo
Era surpreendente como os dois não eram tocados, por exemplo, pela política, pela mudança de governo, pela evolução de um modo geral. Na verdade eram pessoas tão reservadas que se surpreenderiam se alguma vez lhes dissessem que eram reservadas. Continue lendo