Vê-se no espelho. Mas ela é esta que está ali? É essa, de cara de coelho assustado, quem está pensando? Continue lendo
Ela não contou nada a ninguém. Se contasse, não acreditariam porque não acreditavam na realidade. Mas ela, que morava em Londres, onde os fantasmas existem nos becos escuros, sabia da verdade. Continue lendo
Quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Continue lendo
Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém. E nós ali presos, como se nosso trem tivesse descarrilado e fôssemos obrigados a pousar entre estranhos. Continue lendo
Parece a história de alguém que foi e não voltou. É para lá que eu vou. Continue lendo
Perdida nos meandros internos e escuros do Maracanã, a senhora já arrastava pés pesados de velha. Continue lendo
A mulher, depois de se sentar no ônibus, engoliu um grito: ao seu lado estava aquilo que parecia um rato inquieto e que na verdade era um vivíssimo sagui. Continue lendo
Mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Continue lendo
Esta simples mulher por tão pouco se perdeu, e perdeu a sua natureza, e ei-la a nada mais possuir e, agora pura, o que lhe resta ainda queimarão. Continue lendo
E se eu prometer que um dia o macaco vai adoecer e morrer, você deixa ele ficar? E se você soubesse que ele um dia vai cair da janela e morrer lá embaixo? Continue lendo