Borges, autor e protagonista de O Aleph, depara-se com a possibilidade de conhecer o ponto do espaço que abarca toda a realidade do universo num local bastante inusitado: o porão de um casarão em Buenos Aires, prestes a ser demolido. Continue lendo
Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro, a vastidão quase majestosa em que se movia. E dentro da nebulosidade algo precioso. Era intenso como uma joia. Continue lendo
Entrou e foi logo brincando com o meu cachorro, dizendo que só os bichos o entendiam. Perguntei-lhe se queria café. Ele disse: só bebo álcool, há três dias que estou bebendo. Continue lendo
Fortunato não ajuda as pessoas por compaixão, mas por um impulso sádico, sua causa secreta, que o leva a sentir prazer ao ver a dor dos outros. Um conto sobre sadismo, hipocrisia e perversidade humana. Continue lendo
"Eu não tirava os olhos do homem. Sua magreza me fascinava. Contudo, foi Artur que me chamou a atenção para um detalhe: Ele está ficando transparente." Continue lendo
Quando tanto o leitor quanto o escritor se transformam em personagens literários, a própria literatura vira de ponta-cabeça, contorcendo-se de dentro para fora, e o único sentido possível encontra-se escondido na louca genialidade da arte. Continue lendo
"A princesa não morrerá, mas cairá em sono profundo, que durará cem anos" - profetizou a fada. Continue lendo
"Estavam tramando alguma coisa. Mas não o pegariam desprevenido. Conhecia de perto a astúcia dos que viviam do outro lado da montanha..." Continue lendo
Quando morri, tiraram de mim o ovo com cuidado. Ainda estava vivo. Só quem visse o mundo veria o ovo. Continue lendo
"Sua gorda! Você é uma chata e uma intrometida. Não pode me deixar em paz?! Pois vou lhe contar, sua chata: Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar! Agora está contente, sua gorda?" Continue lendo