Uma força maligna de 1000 anos no futuro começa a destruir um paraíso idílico, em que os cidadãos viviam em perfeita harmonia com a natureza.
Gandahar é um mundo idílico, uma utopia de rara beleza e serenidade, criado por meio de extensas mutações e experimentações genéticas. Essa paz perfeita, porém, é arruinada quando uma força misteriosa invade Gandahar, transformando seus habitantes em estátuas de pedra. Em resposta à ameaça, o Conselho das Mulheres decide enviar o jovem herói Sylvain, filho da Rainha Ambisextra, em uma missão para destruir o inimigo. A bela e aventureira Arielle o acompanha em sua jornada, e os dois eventualmente descobrem o fracasso final das experimentações científicas gandaharianas: um cérebro gigante, conhecido como Metamorphis, e responsável pela criação de um exército inexpugnável de homens de metal destinado a pôr fim a Gandahar. Sylvain deve confrontar Metamorphis, mas não até 1000 anos no futuro (adaptado de Morpheus).
René Laloux aborda, tanto em Gandahar quanto em outras animações de sua autoria, temas e filosofias facilmente identificáveis com o movimento hippie e pautas dos anos 1970/80, como resgate a uma relação pacífica e harmônica com a natureza, libertação sexual, valorização e celebração dos sexos e apreensão acerca dos avanços científicos (como, por exemplo, deformações físicas causadas por radiação, ou experimentações genéticas). Também são de sua direção as animações Os Mestres do Tempo, Planeta Fantástico e A Prisioneira.
Título: Gandahar, os Anos de Luz
Título original: Gandahar
Diretor: René Laloux
Ano: 1987
País: França