"Moço, me dá um cigarro? Moço! Moço me dá um cigarro?" Diante de mim estava um coelhinho cinzento. Continue lendo
As primeiras imagens de um clássico. Continue lendo
"Agora tudo é silêncio. Clara não se move, não pode fazê-lo. É um ser sem vontade própria, envolto pela escuridão que o acolhe. Nada vê. Mas todo seu corpo está à espreita, aguardando, pressentindo." Continue lendo
"Mas já vi que não dou sorte com mulher, torcem logo o nariz quando ficam sabendo que engulo gilete, acho que ficam com medo de se cortar..." Continue lendo
Com selvagem desespero no coração, abri rapidamente os olhos. Meus piores pensamentos foram, então, confirmados. A espessa escuridão parecia oprimir-me e sufocar-me. A atmosfera estava extraordinariamente confinada. A sentença fora pronunciada. Contudo, nem por um instante supus que estivesse realmente morto. Continue lendo
Não tentarei fazer-me perdoar. Tentarei não acusar. Aconteceu simplesmente. Continue lendo
Neste curtÃssimo e contundente conto de Victor Giudice, "O Arquivo", conhecemos o diligente funcionário joão (assim mesmo, em minúscula), peça de um maquinário corporativo kafkiano - em uma realidade mais ou menos fantástica, mas bastante semelhante com a nossa. Continue lendo
"AlÃcia começou a ter alucinações. Houve uma que era a de um antropoide no tapete, erguendo-se na ponta dos dedos e com o olhar cravado nela." Continue lendo
"Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos de vida, vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre farrapos de esteira e panos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças." Continue lendo
Começou a ficar escuro e ela teve medo. Esperou um momento em que ninguém passava para dizer com toda a força: "Você não voltará." Continue lendo