Fortunato não ajuda as pessoas por compaixão, mas por um impulso sádico, sua causa secreta, que o leva a sentir prazer ao ver a dor dos outros. Um conto sobre sadismo, hipocrisia e perversidade humana. Continue lendo
Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Continue lendo
Entrou e foi logo brincando com o meu cachorro, dizendo que só os bichos o entendiam. Perguntei-lhe se queria café. Ele disse: só bebo álcool, há três dias que estou bebendo. Continue lendo
"Eu não tirava os olhos do homem. Sua magreza me fascinava. Contudo, foi Artur que me chamou a atenção para um detalhe: Ele está ficando transparente." Continue lendo
Havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos. Era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. Continue lendo
Quando morri, tiraram de mim o ovo com cuidado. Ainda estava vivo. Só quem visse o mundo veria o ovo. Continue lendo
"Estavam tramando alguma coisa. Mas não o pegariam desprevenido. Conhecia de perto a astúcia dos que viviam do outro lado da montanha..." Continue lendo
"Os olhos, por enquanto, são a porta do engano; duvide deles, dos seus, não de mim." Continue lendo
Um padre e um filósofo discutem sobre a criação do mundo, contrapondo fé e razão. A narrativa questiona verdades absolutas e sugere que a origem da humanidade pode ser tão incerta quanto as interpretações que dela se fazem. Continue lendo
Todo o mundo sabia que Xavier era bígamo: vivia com duas mulheres. Cada noite era uma. Às vezes duas vezes por noite. A que sobrava ficava assistindo. Continue lendo